quarta-feira, 27 de julho de 2011
Romeu & Julietta
Roupas no varal dançam ao vento da meia tarde de verão
Enquanto ela estende lençóis da noite que passou
- Prendedores (e eu) presos na barra de seu vestido.
E o tempo já não é mais contado pelas horas,
Mas por quantas coisas ainda serão lavadas.
Enquanto ela estende lençóis da noite que passou
- Prendedores (e eu) presos na barra de seu vestido.
E o tempo já não é mais contado pelas horas,
Mas por quantas coisas ainda serão lavadas.
terça-feira, 26 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Dia do Amigo...
Começo com os velhos amigos de infância e adolescência que, não sei como, me convenciam a acordar às 8h da manhã de domingo para o tradicional futebol do fim de semana. E que, não raramente, se tornava um campeonato de gol a gol, com três ou quatro participantes.
Ainda nesse tempo, aos que tiveram a genial ou hormonal ideia de organizar diversas festas embaladas pelas tradicionais músicas lentas, resultante de danças coladinhas e futuros namoricos.
Aos que me subornavam, chantageavam ou simplesmente, com a infalível palavra mágica - "Se tu não for eu não vou", me convenciam a ir a lugares incompreendidos pela lógica adolescente.
Aos que adoravam rir das minhas situações constrangedoras, mas que não admitiam outros zombando de mim.
Aos alquimistas que afirmavam que a fórmula da felicidade estaria na mistura de várias bebidas ao mesmo tempo - principalmente tequila, cerveja, Smirnoff e vinho (não façam isso em casa ou em lugar algum!).
Aos que me defendiam em eventuais mal entendidos que resultavam em brigas físicas onde sempre fui a parte mais fraca, mas nunca a menos corajosa.
Aos que brigavam, divergiam e gritavam - "não falo mais contigo!", mas no dia seguinte aceitavam minhas desculpas e se desculpavam também. E a vida seguia como antes.
Aos antigos e aos atuais que possuem a essencial virtude que preciso e que estarão sempre comigo. Aos que me escolheram para seguir juntos na estrada desse sinuoso caminho que é a vida, nesse mundo neurótico e por vezes sem sentido (mas que tem jeito).
O mundo não é nada sem as pessoas, as pessoas não são nada sem os amigos e eu não seria nada sem vocês!
Valeu por tudo! Valeu AMIGOS! Um grande e Feliz Dia do Amigo!
Ainda nesse tempo, aos que tiveram a genial ou hormonal ideia de organizar diversas festas embaladas pelas tradicionais músicas lentas, resultante de danças coladinhas e futuros namoricos.
Aos que me subornavam, chantageavam ou simplesmente, com a infalível palavra mágica - "Se tu não for eu não vou", me convenciam a ir a lugares incompreendidos pela lógica adolescente.
Aos que adoravam rir das minhas situações constrangedoras, mas que não admitiam outros zombando de mim.
Aos alquimistas que afirmavam que a fórmula da felicidade estaria na mistura de várias bebidas ao mesmo tempo - principalmente tequila, cerveja, Smirnoff e vinho (não façam isso em casa ou em lugar algum!).
Aos que me defendiam em eventuais mal entendidos que resultavam em brigas físicas onde sempre fui a parte mais fraca, mas nunca a menos corajosa.
Aos que brigavam, divergiam e gritavam - "não falo mais contigo!", mas no dia seguinte aceitavam minhas desculpas e se desculpavam também. E a vida seguia como antes.
Aos antigos e aos atuais que possuem a essencial virtude que preciso e que estarão sempre comigo. Aos que me escolheram para seguir juntos na estrada desse sinuoso caminho que é a vida, nesse mundo neurótico e por vezes sem sentido (mas que tem jeito).
O mundo não é nada sem as pessoas, as pessoas não são nada sem os amigos e eu não seria nada sem vocês!
Valeu por tudo! Valeu AMIGOS! Um grande e Feliz Dia do Amigo!
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Devaneios...
Dia desses “faltou luz” lá em casa e eu fiquei muito puto é claro.
Mas não foi apenas pela falta de conforto ou a praticidade que a energia elétrica nos oferece.
- É que sair do usual incomoda.
- É que sair do usual incomoda.
O medo do desconhecido é o que nos engessa no mesmo lugar.
O medo é a falta de segurança.
Segurança tem a ver com controle e controle com o que podemos ver.
O medo é a falta de segurança.
Segurança tem a ver com controle e controle com o que podemos ver.
E o escuro vem e bagunça tudo.
A aparência nos abandona. O feio e o bonito não tem mais importância.
Não vemos cores, nem o que é raso ou profundo.
Só a sombra vazia da escuridão.
Mas no escuro, começamos a ver as coisas com outros olhos.
Tocamos com mais cuidado os lugares que antes só víamos.
Ao mesmo tempo, ouvimos com mais atenção.
Depois, sentimos melhor os aromas e imaginamos mais.
O paladar é a forma de tornar dois em um só.
A voz agora é o que nos livra da solidão e nos guia – atenção na intonação para moldar cada palavra.
O óbvio some e tudo deixa de ser usual.
O óbvio some e tudo deixa de ser usual.
Claro que isso implica em desligar o piloto automático, pensar mais, sentir mais. Sentir, além de ver as coisas como elas são.
Sentir as pessoas...
- Mas sair do usual incomoda!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Para o dia de amanhã
Paralelo do sim
O tempo sem você
É para-raios sem luz
É para-quedas sem céu
É para-brisa sem ar
Parabólica sem sinal
Sem metade de mim
Sou paradoxo sem razão
Paramédico sem querer
Paranóia sem alucinação
Parafuso sem fim
Para sempre você...
O tempo sem você
É para-raios sem luz
É para-quedas sem céu
É para-brisa sem ar
Parabólica sem sinal
Sem metade de mim
Sou paradoxo sem razão
Paramédico sem querer
Paranóia sem alucinação
Parafuso sem fim
Para sempre você...
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