Preciso de uma vodka forte,
que me deixe alto e depois me derrube
com a cara no chão do teu quarto.
Pra vomitar saudades na tua cama.
Derrubar teu abajur (que não funciona).
Gritar verdades, acordar lembranças.
Desarrumar teu tapete e exigir uma dança.
Soluçar feito bêbado repetindo teu nome.
E assim, sem querer, querer que me ame.
Achar que tudo é como antes
Voltar no tempo por um instante.
E mesmo que a verdade venha com o dia seguinte.
E traga junto a ressaca sóbria e sem graça da vida.
Ainda assim, eu prefiro e preciso da vodka
E do chão do teu quarto.
Enquanto eu me lembrar de ti...
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