- Bem que podia ter só uma estação do ano, tipo Inverão. Uma meia estação que durasse o ano todo. Assim a gente não ficava “puto” com o frio e nem com o calor.
Mas daí meu amigo Zé Maia vai dizer que:
- Báh, mas daí não vai dar pra gente ver a mulherada mostrando tudo com o calor!
E eu sei que alguém também dirá: - “Zé Maia, desde quando mulher precisa de calor pra mostrar tudo? Com todo respeito à exceção. Eu já fui a festas, em pleno inverno, onde a mulherada usava mini saia e mini blusa. No inverno? Quer dizer que se fosse verão iriam como? Pois é.”
- Tudo bem. Eu não vou concordar e nem discordar. Acho que a liberdade deve ser mantida. E depois, estamos no país do carnaval não é. Mas a respeito de uma coisa, preciso dizer que:
- Ver uma mulher “nua”, por assim dizer, sem o devido contexto, desmistifica tudo. É como saber da sua festa surpresa por acidente. Você até se esforça pra parecer surpreso depois, mas sabe que não é como seria se fosse mesmo surpresa. Perde a graça.
O mistério é a beleza da conquista. Imaginar-se despindo a conquistada é um ritual que deve ser seguido por toda a relação. Falo em desnudar o corpo e a alma no íntimo do momento, não apenas físico. Se bem que parece que hoje em dia faltam pudores para o corpo e sobram para a alma. Mas enfim, a questão nem era a nudez que incomoda ou não, afinal o nu só existe em nossa consciência, mas falava eu das estações. Ah, o Inverão seria bastante confortável eu imagino (que me perdoem os carnavalescos).
Bom, mas que raio de conclusão mesmo que eu queria chegar com tudo isso? Boa pergunta. Deixa pra lá. Esqueci. - “Putz, mas ta calor néh?”
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