segunda-feira, 4 de outubro de 2010

- Já que sou, o jeito é sermos.

...O pior é que eu sei que as coisas dependem de como você às vê. E a maneira com que se vai lidar com certas situações e blá,blá,blá, fazem a diferença.

Mas uma coisa é querer e outra é ser. Quero chegar a esse equilíbrio, mas sinto certa dificuldade em ser, por assim dizer.

Além de tudo, ainda travo uma luta interna todos os dias. Sou o meu maior sabotador(como se não bastasse a vida lá fora). Por vezes, o tal de meu "eu sabotador" aponta pra mim, como se fora o criador da retórica, e pergunta: - Você querendo ser? Ele diz, de um jeito que sabe como me atingir (maldito seja esse sabotador). Mas aos poucos vou aprendendo a bater no peito e altivo gritar que: - Sim, seremos. Eu e você!
E depois de crer no que digo, mudo de assunto.

Lá fora é quase isso. Me perco e me acho de tempos em tempos. Alguém me sabota, mas tem quem aplauda quando digo que quero ser. Tudo certo. Equilíbrio. Aos poucos vou me encontrando. Lembro que outros lugares devem ser vistos. Mudo a óptica. Pra permanecer com as mesmas ideias eu mudo o passo, mudo o foco. Passos firmes, olhos abertos. Receptividade para os desvios, fé no nosso Pastor e crença no Ctrl+Alt+Del. Porquê sempre que for possível reiniciar, significa que pode ser refeito e acertado dessa vez.

E assim eu sigo. Pé por pé. Bem de vagar. Quando posso, acelero. Quando devo, paro. Eu, o sabotador e um lugar na cabeça.

Não me esqueço que é possível mudar de caminho sem mudar o destino de chegada.
Assim como as mesmas coisas no mesmo caminho podem parecer diferentes dependendo de como se olha. E assim as coisas só ficam diferentes um pouco.

E até acho que no fim das contas, o meu "eu Sabotador" servirá pra eu saber que ele estava errado o tempo todo. E ele então saberá que eu posso, e concordará comigo que:

- Já que eu sou, o jeito é sermos.

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